23 de mar. de 2013

Niemeyer...


Amigos,
uma leva de grandes mentes está indo embora, ou a humanidade começa a se reinventar - ou a humanidade começa a se reinventar...
A despeito das críticas a respeito do pensamento inflexível, da arquitetura grandiosa, de linhas retas, que tantos (desavisados) denominaram "cosmética"; apesar dos enormes vãos para a circulação do ar - e das pessoas, das ideias e das sensações que esses espaços provocam; apesar da intriga alimentada por alguns com relação a Lucio Costa, que teria sido o verdadeiro mentor da concepção de Brasília (e o foi mesmo, sobretudo como urbanista), sendo o grande arquiteto apenas o decorador que lá baixou com seus monumentos frios e desconectados de um aconchego barroco sonhado pela maioria apegada ao tradicionalismo das formas; apesar da cabeça dura...
Apesar de...
Niemeyer foi um gigante, como seus lindos e inusitados monumentos. Foi uma mente genial, teve a verve afiada e o coração cheio de ideais, que se desdobravam em projetos inimitáveis, tão equivocadamente qualificados como frios (não seriam arejados???) e impessoais (não seriam tão corajosamente pessoais que assustavam as gentes????).
Apesar de...
A ele, todas as minhas singelas homenagens e, confesso, algumas lágrimas, que gostaria de hoje poder verter na capital federal, onde ele expressa tanto do seu talento, onde felizmente vivi por um breve período. Um gênio, quisera pudéssemos produzir mais desses de quando em quando.




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